domingo, 12 de abril de 2009

A Cigana leu o meu destino...


Bricadeira de gente grande, coisa de meninas ou Magia de Ciganos? Tudo depende de como você olhar a questão!
Não importa se você acredita ou não nessas coisas, se você vê nisso ciência ou pura especulação de alguém esperto e cheio de intenções, podem dizer que é superstição.
A questão é que sempre vai haver uma história de alguém que deu sua mão para ler, e saiu desse encontro com um ar de perplexidade e confusão.
Desde a mais remota época, quando os homens ainda não tinham a Ciencia como apoio para suas afirmativas, o homem aprendeu a fazer seu entendimento da vida e do cosmos apenas usando a observação da natureza e dos céus.
Hoje perdemos a noção que somos unos com a natureza, e com os ciclos da vida. Precisamos de relógio, calendários e marcadores de todo o tipo, para não deixar de lado nenhuma tarefa escapar. A maioria das mulheres sequer é capaz de acompanhar seus ciclos hormonais sem o uso do calendário.
Perdemos a comunhão natural com nosso corpo, com o corpo da mãe natureza e com os ciclos da vida.
Os irmão Ciganos nos trazem de volta, esse contacto intuitivo e espontâneo, ao qual enriquecem com a sua jornada ancestralmente rica e bela.
Quantas mãos já leram, quantas cartas já deitaram sobre suas saias, quantas crianças já se alimentaram fruto desse ofício místico e cheio de magias, no ato divinatório de suas avós, mães, tias, primas...
Andando pelas milenares ruas da Índia, de onde cremos ter vindo esse povo Gitano, podemos ver homens sábios que lêem o destino nas mãos, gente simples que olha seus olhos e como num espelho translucido seu destino todo passa em segundos...
Gostamos de crer que somos enigmáticos e nossos segredos são trancafiados a sete chaves, mas só há segredos para quem não sabe ver, e Cigano vê onde os gadjes não olham com atenção!
Nas palmas da mãos, Deus plantou um universo simbólico com suas animações e transformações que se moldam diante do oraculador. São planetas e ruas estelares cheias de encanto e suas linhas trazem os mapas da vida que já foi vivida, e os possíveis trajetos de vida que ainda serão, tudo ali na palma da mão.
Toda essa magia da leitura, é um bónus dado a quem entrega suas mãos para ser estudada. Não há nada que já não esteja escrito, gravado em nosso Samskara, nossas tendências trazidas de vidas e experiências remotas.
A gravura acima, ilustra bem uma situação que bem poderia acontecer. Se você não estiver pronto para ouvir, melhor não dar suas mãos para leitura, pode ser que venha a ouvir uma resposta bem Cigana como a que as meninas disseram. O que eu vejo em sua mão cigana do meu coração? ...que você tem outra mão...
Se um dia buscares um oráculo para se consultar, deixe que seu coração receba o brinde dessa cultura cheia de boas magias e acima de tudo, boa sorte!





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