sábado, 3 de julho de 2010
Um casamento, uma Torre e uma Âncora...
Um casamento, uma Torre (que sempre aparece no jogo dessa Cigana, quando o tema é casamento), e uma Ãncora...
Qual o recado que passam essses dois Arcanos? Isso é bom ou é ruim?!
Começarei levantando uma questão: O que é um bom casamento?
Para algumas pessoas é uma relação cheia de amor e trocas infinitas, uma cabana ao luar, um violão e muitos filhos para alegrar a vida.
Para outros é uma vida estável com um companheiro para sempre, vida segura materialmente, status e carro novo na garagem. Filhos so mais tarde!
Para outros ainda pode ser uma relação aberta em parceiros extras são admitidos e monotonia sempre deve passar longe...
Isso tudo inclui parceiros e relações heterossexuais, homossexuais, e outros tipos de relaçoes entre dois seres viventes.
Não há nada certo, nem errado em ter preferencias e valores diversos quando o assunto se encaminha pelas estradas do coração. Tudo passa por um crivo de valores pessoais e culturais que influenciam aquilo que chamamos de felicidade, e isso é tão presente ainda hoje, que em algumas culturas os casamentos são tratados antes da criança nascer, ou crescer e poder decidir. ( Inclusive na cultura Cigana)
O que nos faz feliz é qundo encontramos aquilo que nos preenche e nos faz sentir bem!
Nada de errado com a Torre, nem com a Ancora!
A Torre, fala de situações, principalmente quando o tema é "relação" que dificultam a troca, seja no tocante à comunicação de idéias, desejos, sonhos e projetos.
Na Torre estamos sós, e simbolicamente ficamos esperando que alguém ou algo nos tire desse lugar.
Se falamos de um casamento, podemos pensar em uma relação onde o distanciamento e a falta de "encontros intimos" se fez lugar comum. Nesse aspecto podemos concordar que relações são dinâmicas e passam por fases assim. Quem é que nunca se fechou para balanço?!
Mas aqui ao lado, temos a Âncora que estabiliza e mantem a torre em seu lugar. Ou seja nada muda, nada novo acontece. Tudo se mantem como está: pouca comunicação, pouco encontro afetivo, separação de almas, fluxo de energia interrompido, inércia...
Para muitos viver assim é aceitável e possível. Há quem chame isso de estabilidade, segurança no casamento, outros chamariam de defesa emocional, de falta de cumplicidade!
Eu, tantos anos trabalhando como psicoterapeuta, não gosto de por rótulos em nada...
Apenas olho para Torre e me pergunto, se a Ciganinha envolvida nisso está aproveitando o momento "Torre" para refletir sobre sua vida, e olhar panorâmicamente para o cenário de seu casamento e de tudo que a cerca!
A Torre é uma carta neutra, exige sabedoria para fazermos bom uso dela! Casamentos são "organismos vivos", precisam de ar para viver, e a estabilidade da Ãncora, vira com muita facilidade monotonia e rotina!
Não espere ser retidade desse lugar. Se ficar desconfortavel, saia daí!!!
Beijos e felicidades!
Que Sara e Carmem abençõe seu lar e seu amor!
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